Açores: Descoberta legionella nas canalizações de água do hospital
DATA
20/09/2016 11:34:38
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Jornal Médico
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Açores: Descoberta legionella nas canalizações de água do hospital

Legionella

Uma análise de rotina ao sistema de águas do Hospital da Horta, na ilha do Faial, Açores, detetou a presença de legionella na canalização, mas nenhum doente foi infetado, segundo confirmação da diretora clínica daquela unidade.

Fátima Pinto afirmou em entrevista à Agência Lusa que “não se trata de um surto” de legionella, na medida em que “nenhum doente foi infetado”, adiantando terem já sido realizadas desinfeções ao sistema de água, para evitar que pacientes ou profissionais de saúde possam vir a ser infetados.

“Não é um surto de legionella. Um surto tem a ver com a infeção de vários doentes, coisa que não tivemos. É apenas e só uma contaminação das águas do hospital da Horta, no edifício velho”, esclareceu a profissional de saúde.

A legionella é uma bactéria que, quando inalada, pode provocar infeções respiratórias graves, e até mesmo a morte, como aconteceu, em novembro de 2014, em Vila Franca de Xira, onde foram infetadas 400 pessoas, 12 das quais acabaram por morrer.

A diretora clínica em funções do Hospital da Horta considerou que o caso agora detetado “não é grave” e garantiu que já foram tomadas “as medidas de precaução adequadas”, para evitar que os doentes estejam expostos à bactéria.

“Evitaram-se os banhos. Os doentes passaram a tomar banho no bloco novo e houve uma preocupação no sentido de evitar que os doentes estejam expostos a vapores ou a nebulizações que possam ter água das torneiras”, declarou Fátima Pinto.

O Conselho de Administração daquele hospital tem estado em contacto com a Direção-Geral da Saúde e divulgou, entretanto, um comunicado interno a alertar para os procedimentos a adotar nestes casos.

Para hoje está também prevista a chegada à ilha de uma equipa de técnicos para proceder à recolha de amostras na canalização do hospital para posterior análise em laboratório.

Só dentro de 12 dias, quando os resultados forem conhecidos, é que a administração da unidade de saúde saberá se o problema está ou não ultrapassado.

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Editorial | Luís Monteiro, membro da Direção Nacional da APMGF
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