A Coreia do Sul confirmou hoje o segundo caso de cólera em três dias, desencadeando receios relativamente ao regresso da perigosa doença ao país ao fim de 15 anos.
A vítima é uma mulher de 73 anos, que vive na ilha de Geoje e que entretanto se curou, segundo informações dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul (KCDC) em comunicado.
O primeiro caso de cólera foi identificado num 56 anos, residente em Gwangju.
As autoridades sul-coreanas estabeleceram ligações entre os dois pacientes, uma vez que o primeiro viajou para a ilha de Geoje antes de contrair a doença.
O homem consumiu caranguejos num restaurante local de Geoje, enquanto a mulher se alimentou de cavala, leevando os KCDC a considerar a possibilidade de a cólera poder estar presente em produtos do mar.
A cólera desapareceu no país na última década e meia, já que não foram registados casos desde o surto de 2001 na região de Gyeongsang, no sudeste do país, que afetou 162 pessoas.
A cólera, que se manifesta como uma infeção intestinal, é contagiosa e transmissível sobretudo pelo consumo de água ou alimentos em mau estado de conservação. Trata-se de uma doença endémica em 50 países e anualmente há entre 1,4 e 4,3 milhões de casos em todo o mundo, dos quais aproximadamente 142 mil fatais.
Estima-se que mais de mil milhões de pessoas no mundo estejam em risco de contrair aquela doença, cuja melhor forma de prevenção passa pelo acesso a água potável e a saneamento adequado, o que não existe em muitos países em desenvolvimento.
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