A Câmara do Seixal defendeu ontem a construção do novo Centro de Saúde de Corroios, referindo que o atual equipamento não tem "o mínimo de condições" para os seus utentes.
Segundo uma tomada de posição aprovada pelo executivo municipal, liderado por Joaquim Santos (PCP), em Corroios, cerca de um terço dos utentes não tem médico de família, o que faz com que esta seja "uma das freguesias com maior percentagem de cidadãos sem médico de família a nível nacional".
"O atual Centro de Saúde de Corroios encontra-se a funcionar num edifício de habitação adaptado para o efeito com quatro andares, sem elevador e que apesar de ter sofrido sucessivas obras de requalificação, continua sem o mínimo de condições para assegurar a acessibilidade plena dos utentes", refere o documento.
A autarquia acrescenta que existe também "falta de condições" para que o Centro de Saúde receba novos médicos.
A Câmara Municipal do Seixal já disponibilizou há vários anos o terreno para a construção do novo Centro de Saúde, em Santa Marta do Pinhal.
"Num concelho com cerca de 160 mil habitantes, dos quais mais de 40.000 não têm médico de família, deixou de funcionar o único SAP, agora transformado em Serviço de Atendimento Complementar que encerra às 20h00 em dias úteis e às 17h00 aos fins de semana e feriados", afirmou Joaquim Santos.
O presidente da autarquia do Seixal salienta que esta medida obriga à deslocação da população para o Hospital Garcia de Orta (HGO) que se encontra sobrelotado.
"Tal situação origina uma afluência inusitada ao HGO, provocando uma situação de rotura na urgência e serviços complementares deste hospital", concluiu.
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