Médicos privados em França iniciaram ontem a sua segunda semana de greve. Um movimento “com grande adesão”, segundo os profissionais, enquanto o ministério da saúde afirma que a situação está sob controlo e não prejudica os doentes.
Os principais sindicatos de médicos de Clínica Geral particulares apelaram ao encerramento dos consultórios de 23 de Dezembro a 31 de Dezembro. Os médicos especialistas também adoptaram a mesma medida de protesto. O serviço privado de emergências SOS Médecins juntou-se ao movimento, chamando cerca de mil médicos a suspender as suas actividades desde o passado dia 29.
Os médicos particulares franceses pedem ao governo o aumento da taxa de reembolso dos seus honorários e opõem-se a várias medidas incluídas num projecto de lei da área de saúde. Entre elas, aparece que outras profissões possam praticar certos actos médicos até agora restritos, como o alargamento da autorização para vacinar previsto para farmacêuticos.
De acordo com ambos os sindicatos, entre 40 e 80% dos médicos generalistas e mais de 80% dos especialistas fecharam os seus consultórios nos dias da greve. Por sua vez, a tutela afirma que “não houve nenhum registo de funcionamento anormal dos serviços de emergência” públicos desde o início da paralisação.
Por favor faça login ou registe-se para aceder a este conteúdo
Qual é a relação entre medicina e arte? Serão universos totalmente distintos? Poderá uma obra de arte ter um efeito “terapêutico”?