[caption id="attachment_5576" align="alignleft" width="300"]
Albino Aroso, nascido em Vila do Conde a 22 de Fevereiro de 1923, professor da Universidade do Porto e antigo secretário de Estado (em 1976 e depois em 1989), morreu ontem disse fonte oficial.[/caption]
“A medicina portuguesa está de luto” pela morte do médico e professor Albino Aroso, a cuja família o ministro da tutela já enviou “as mais sentidas condolências”, informa o Ministérioda Saúde em comunicado enviado às redacções.
Albino Aroso, nascido em Vila do Conde a 22 de Fevereiro de 1923, professor da Universidade do Porto e antigo secretário de Estado (em 1976 e depois em 1989), morreu ontem disse fonte oficial.
“Pelo seu contributo decisivo no combate à mortalidade infantil, o Ministério da Saúde presta-lhe a devida homenagem”, diz um comunicado do Ministério, no qual se lembra o percurso do médico “que mais influenciou o desenvolvimento da saúde da mãe e da criança”.
O ministério lembra a contribuição do professor para a construção do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o trabalho que fez em aldeias do norte do país de esclarecimento sobre a contracepção e planeamento familiar, “num tempo em que não era fácil abordar o tema”.
“A ele se devem os alicerces de uma efectiva política de saúde familiar integrada e integradora. Em 1976, como secretário de Estado da Saúde do VI Governo Provisório Constitucional, Albino Aroso aprovou a primeira legislação sobre o planeamento familiar”, diz o comunicado, acrescentando ter sido uma acção “decisiva para colocar Portugal entre os cinco países do mundo com melhores taxas de mortalidade infantil”.
O Ministério lembra ainda de Albino Aroso que foi distinguido por todos os Presidentes da República do regime democrático e que em 2006 foi laureado com o Prémio Nacional de Saúde.
Ou que é um dos 65 médicos do mundo escolhidos pela Associação Médica Mundial como dos mais dedicados a causas públicas no campo da saúde.
Por favor faça login ou registe-se para aceder a este conteúdo
Qual é a relação entre medicina e arte? Serão universos totalmente distintos? Poderá uma obra de arte ter um efeito “terapêutico”?