Jornal Médico - Servidor avariado deixa três USF a funcionar a meio gás

As Unidades de Sa&uacute;de Familiar (USF) Emergir e S&atilde;o Domingos de Gusm&atilde;o &ndash; situadas na Extens&atilde;o de Sa&uacute;de de S&atilde;o Domingos de Rana &ndash;, bem como a sua cong&eacute;nere Artemisa, instalada na sede do Centro de Sa&uacute;de da Parede, ficaram durante mais de 48 horas impossibilitadas de aceder com normalidade ao sistema inform&aacute;tico que as serve, o VitaCare, devido a uma avaria t&eacute;cnica no servidor que aloja localmente aquela aplica&ccedil;&atilde;o. As Unidades de Sa&uacute;de Familiar (USF) Emergir e S&atilde;o Domingos de Gusm&atilde;o &ndash; situadas na Extens&atilde;o de Sa&uacute;de de S&atilde;o Domingos de Rana &ndash;, bem como a sua cong&eacute;nere Artemisa, instalada na sede do Centro de Sa&uacute;de da Parede, ficaram durante mais de 48 horas impossibilitadas de aceder com normalidade ao sistema inform&aacute;tico que as serve, o VitaCare, devido a uma avaria t&eacute;cnica no servidor que aloja localmente aquela aplica&ccedil;&atilde;o. &Agrave; data de fecho desta edi&ccedil;&atilde;o, os t&eacute;cnicos inform&aacute;ticos da Administra&ccedil;&atilde;o Regional de Sa&uacute;de de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), a entidade que zela pelo bom funcionamento daquele servidor, estavam em conjunto com equipas da empresa respons&aacute;vel pela garantia de servi&ccedil;o do referido hardware a desenvolver todos os esfor&ccedil;os para reparar a avaria. Segundo conseguimos apurar, um dos discos do servidor (que est&aacute; dotado de redund&acirc;ncia para fazer face a situa&ccedil;&otilde;es an&oacute;malas como esta) ficou inoperacional e necessitou de ser trocado. Durante todo o per&iacute;odo em que os t&eacute;cnicos procuraram recuperar e, posteriormente, trocar o disco, a aplica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o p&ocirc;de ser utilizada com a celeridade usual. Resultado: as equipas de sa&uacute;de envolvidas notaram demora significativa em muitas das opera&ccedil;&otilde;es efectuadas atrav&eacute;s do VitaCare e fraca funcionalidade do mesmo, o que obrigou a reajustes nas consultas e demais cuidados prestados. Nuno Mendes, da e-Health Innovation Systems (companhia respons&aacute;vel pela aplica&ccedil;&atilde;o VitaCare), explicou ao M&eacute;dico de Fam&iacute;lia o sucedido: &ldquo;um dos discos da referida m&aacute;quina avariou. O servidor n&atilde;o deixou de trabalhar, mas a performance ficou afectada e naturalmente as USF queixaram-se desse facto. A interven&ccedil;&atilde;o para resolver o problema acabou por ser desencadeada por n&oacute;s, assim que as USF nos come&ccedil;aram a reportar a lentid&atilde;o sentida. Realiz&aacute;mos o diagn&oacute;stico inicial e percebemos que n&atilde;o havia nenhum problema com o software, mas sim dificuldades com o servidor. Assim sendo, contact&aacute;mos os servi&ccedil;os inform&aacute;ticos do Agrupamento de Centros de Sa&uacute;de (ACES) de Cascais e os servi&ccedil;os da ARSLVT. Devo recordar que a gest&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o do hardware est&aacute; a cargo da ARSLVT e que qualquer interven&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica &eacute; da sua total responsabilidade, uma vez que &eacute; a propriet&aacute;ria do hardware e pode accionar os mecanismos de garantia/repara&ccedil;&atilde;o. A equipa do VitaCare fez, simplesmente, o que tinha a fazer; identificar o problema e alertar as entidades com compet&ecirc;ncia para o solucionar&rdquo;. O representante da e-Health Innovation Systems sublinha a impossibilidade pr&aacute;tica de se perderem dados de registo, devido a esta anomalia: &ldquo;na Parede est&atilde;o colocados dois servidores; um aplicacional e outro de base de dados. O que ficou afectado foi o aplicacional, o que significa que as bases de dados est&atilde;o salvaguardadas&rdquo;. Nuno Mendes frisa ainda que este tipo de avaria n&atilde;o dever&aacute; acontecer muitas vezes, embora reconhe&ccedil;a que os servidores em causa j&aacute; atravessaram dificuldades, num passado recente: &ldquo;estes servidores, em particular, est&atilde;o a funcionar desde h&aacute; v&aacute;rios anos. J&aacute; tiveram problemas, mas nunca a este n&iacute;vel. De facto, uma das m&aacute;quinas j&aacute; tinha registado uma avaria, prontamente diagnosticada por n&oacute;s e sujeita a interven&ccedil;&atilde;o pelo fornecedor do hardware. Na altura, a informa&ccedil;&atilde;o foi transferida e os profissionais nem notaram que existia uma perturba&ccedil;&atilde;o. No in&iacute;cio da instala&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m se verificaram alguns problemas de comunica&ccedil;&otilde;es, uma quest&atilde;o rapidamente resolvida pela ARSLVT. De qualquer forma, nunca se tinha verificado um imponder&aacute;vel t&eacute;cnico como este, com o impacto agora conhecido&rdquo;. A directora executiva do ACES de Cascais, Helena Costa, garantiu ao nosso jornal que os t&eacute;cnicos da ARSLVT estiveram em perman&ecirc;ncia junto do servidor da Parede, para tentar contornar o problema: &ldquo;de facto, aconteceu uma avaria t&eacute;cnica, que impossibilitou que tr&ecirc;s USF tivessem acesso adequado ao VitaCare. Temos de perceber que os servidores, como outros equipamentos, tamb&eacute;m se avariam&rdquo;. Helena Costa acentuou, ainda, a complexidade da repara&ccedil;&atilde;o efec- tuada (de acordo com aquilo que lhe foi transmitido): &ldquo;face &agrave;s dificuldades levantadas pela avaria, n&atilde;o foi poss&iacute;vel, logo desde o in&iacute;cio, definir prazos para um desfecho. Mas os t&eacute;cnicos nunca sa&iacute;ram das instala&ccedil;&otilde;es e fizeram um esfor&ccedil;o evidente, durante cerca de 48 horas. Ningu&eacute;m esteve a brincar!&rdquo;. Por &uacute;ltimo, a directora executiva confirmou que em alguns momentos as unidades de sa&uacute;de familiar afectadas tiveram de processar a prescri&ccedil;&atilde;o por via manual, ou reagendar consultas. &ldquo;N&atilde;o houve outra alternativa&rdquo;, justifica Helena Costa.

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