Jornal Médico - ACES Nordeste: centro de saúde apoia pais em luto

O Centro de Sa&uacute;de de Mirandela criou um grupo de entreajuda para pessoas que perderam familiares pr&oacute;ximos. O Centro de Sa&uacute;de de Mirandela criou um grupo de entreajuda para pessoas que perderam familiares pr&oacute;ximos. A cria&ccedil;&atilde;o deste n&uacute;cleo surge na sequ&ecirc;ncia de contactos entre o psic&oacute;logo e a assistente social do Centro de Sa&uacute;de de Mirandela I, Ant&oacute;nio Salema e Cristina Alves e a Associa&ccedil;&atilde;o A Nossa &Acirc;ncora, no sentido de criar um grupo de apoio a pais em luto. A sess&atilde;o inaugural do n&uacute;cleo, que contou com a presen&ccedil;a de t&eacute;cnicos da &aacute;rea da sa&uacute;de mental e de mais de uma dezena de pais atingidos por este drama, acabou por se transformar na primeira sess&atilde;o do grupo de entreajuda. A presidente da Associa&ccedil;&atilde;o A Nossa &Acirc;ncora, Em&iacute;lia Agostinho, ela pr&oacute;pria em luto pela morte do seu filho, h&aacute; 22 anos, advertiu para a impossibilidade de fazer desaparecer toda a dor e a saudade. Deixou, no entanto, a garantia de que &eacute; poss&iacute;vel seguir em frente, "assumindo a perda" e caminhando no sentido da "aceita&ccedil;&atilde;o". Reuni&otilde;es mensais no CS de Mirandela I O grupo vai reunir-se mensalmente, no Centro de Sa&uacute;de de Mirandela I, todas as primeiras ter&ccedil;as-feiras de cada m&ecirc;s, entre as 19 e as 20 horas. Inicialmente ser&aacute; s&oacute; um grupo, moderado pelo psic&oacute;logo Ant&oacute;nio Salema, mas o ACES Nordeste - e em particular o CS de Mirandela I - j&aacute; manifestaram disponibilidade para apoiarem a cria&ccedil;&atilde;o e a manuten&ccedil;&atilde;o de mais experi&ecirc;ncias deste g&eacute;nero nos centros de sa&uacute;de do distrito. Carrazeda de Ansi&atilde;es apela ao envelhecimento activo A equipa da Unidade Cuidados na Comunidade (UCC) do CS de Carrazeda de Ansi&atilde;es participou recentemente numa ac&ccedil;&atilde;o de sensibiliza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o idosa para a import&acirc;ncia de se envelhecer "activamente" e com sa&uacute;de. Os idosos dos lares e centros de dia do concelho participaram em ateliers onde foram avaliados diversos indicadores de sa&uacute;de, como A tens&atilde;o arterial e a glicemia. A iniciativa foi pautada por uma atitude pedag&oacute;gica, com recomenda&ccedil;&otilde;es sobre alimenta&ccedil;&atilde;o, preven&ccedil;&atilde;o de quedas, automedica&ccedil;&atilde;o e polimedica&ccedil;&atilde;o. Sofia Morais, coordenadora da UCC, refere que a falta de actividade e a solid&atilde;o s&atilde;o as maiores fragilidades deste sector da comunidade. Por isso, esta iniciativa prop&otilde;e-se tamb&eacute;m trazer um pouco mais de "vida" &agrave; rotina dos mais velhos.

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