Jornal Médico - USF D. Jordão: Lourinhã já tem novo modelo organizativo

A Unidade de Sa&uacute;de Familiar (USF) D. Jord&atilde;o, situada na sede do Centro de Sa&uacute;de (CS) de Lourinh&atilde;, foi oficialmente inaugurada pela ministra da Sa&uacute;de, Ana Jorge A Unidade de Sa&uacute;de Familiar (USF) D. Jord&atilde;o, situada na sede do Centro de Sa&uacute;de (CS) de Lourinh&atilde;, foi oficialmente inaugurada pela ministra da Sa&uacute;de, Ana Jorge. A equipa da USF D. Jord&atilde;o (que vem servir 12.500 utentes, 437 deles anteriormente sem m&eacute;dico de fam&iacute;lia atribu&iacute;do) mostrou a sua coes&atilde;o, reunindo-se neste momento importante para a unidade, com todos os seus elementos a revelarem vontade de serem bem sucedidos no projecto. O grupo &eacute; liderado pela m&eacute;dica de fam&iacute;lia Clara Nobre e integra o antigo director do CS da Lourinh&atilde;, Jo&atilde;o Farinha. No total, s&atilde;o 20 os elementos da equipa (sete m&eacute;dicos, sete enfermeiros e seis administrativos), respons&aacute;veis pela manuten&ccedil;&atilde;o de um hor&aacute;rio que se prolonga, de segunda a sexta, das oito da manh&atilde; &agrave;s oito da noite. Muito embora a cerim&oacute;nia de inaugura&ccedil;&atilde;o tenha ocorrido h&aacute; dias, a nova unidade j&aacute; est&aacute; em funcionamento desde 20 de Julho deste ano. Oferta de sa&uacute;de aperfei&ccedil;oada, ap&oacute;s encerramento do SAP Na cerim&oacute;nia de inaugura&ccedil;&atilde;o oficial da USF D. Jord&atilde;o, a coordenadora Clara Nobre refor&ccedil;ou a intensa prepara&ccedil;&atilde;o do projecto, bem como "o &aacute;rduo trabalho de toda a equipa". Um esfor&ccedil;o reconhecido pelo director executivo do ACES do Oeste Sul: "sei que n&atilde;o tem sido f&aacute;cil e que o esfor&ccedil;o desta equipa, ao longo dos dois &uacute;ltimos meses, foi enorme. Contudo, &eacute; f&aacute;cil de comprovar que estamos perante uma USF com longo futuro pela frente". Eduardo Mendes garante que foi refor&ccedil;ada a capacidade de atendimento na Lourinh&atilde; e que as implica&ccedil;&otilde;es est&atilde;o a ser analisadas, cuidadosamente: "n&atilde;o negamos as dificuldades criadas em outros locais, pela desloca&ccedil;&atilde;o de meios, que estamos a tentar ultrapassar. De qualquer modo, torna-se evidente que, na Lourinh&atilde;, foi gerada para os cidad&atilde;os uma mais-valia, em termos de acessibilidade". J&aacute; Jos&eacute; Manuel Cust&oacute;dio, autarca da Lourinh&atilde;, considera "que se fez muito com pouco dinheiro" e gostaria de ver surgir, sem demoras, uma segunda USF no CS da Lourinh&atilde;. O edil considera tamb&eacute;m que a regi&atilde;o est&aacute; hoje melhor servida ao n&iacute;vel da sa&uacute;de, j&aacute; que o Servi&ccedil;o de Atendimento Permanente (SAP) - entretanto encerrado - poucas garantias de qualidade dava: "o SAP nunca foi, sequer, capaz de manter o designado atendimento permanente. A quem anda por a&iacute; na rua - ou na Assembleia Municipal da Lourinh&atilde; - a dizer que temos hoje piores servi&ccedil;os de sa&uacute;de lan&ccedil;o um repto; venham &agrave; USF D. Jord&atilde;o e vejam com os vossos pr&oacute;prios olhos o que j&aacute; mudou!". Uma das principais altera&ccedil;&otilde;es positivas que o autarca regista, nos servi&ccedil;os de sa&uacute;de, &eacute; a presen&ccedil;a, na Lourinh&atilde;, de uma higienista oral, "desconhecida de muitos daqueles que criticam a actual oferta". Ana Jorge, ministra da sa&uacute;de e presidente da Assembleia Municipal da Lourinh&atilde;, exercia fun&ccedil;&otilde;es enquanto presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, quando o novo edif&iacute;cio sede do CS da Lourinh&atilde; foi projectado. No final de 2009, a governante voltou &agrave; terra onde tem ra&iacute;zes familiares para inaugurar a primeira USF no concelho. Afirmou-se orgulhosa pelo trabalho feito e antecipou um ciclo de renova&ccedil;&atilde;o: "este poder&aacute; ser um novo come&ccedil;o para o CS da Lourinh&atilde;, agora mais consonante com as necessidades da popula&ccedil;&atilde;o". A ministra elogiou o facto de a D. Jord&atilde;o "integrar muita gente jovem, o que &eacute; bom sinal", bem como a circunst&acirc;ncia do grupo englobar alguns filhos da terra, demonstra&ccedil;&atilde;o cabal de que a localidade &eacute; capaz de atrair quadros capacitados e motivados para projectos inovadores. Para a actual inquilina da Jo&atilde;o Cris&oacute;stomo, "a popula&ccedil;&atilde;o da Lourinh&atilde; j&aacute; percebeu a diferen&ccedil;a entre o antes e o depois da USF. As pessoas e as paredes at&eacute; podem ser as mesmas, mas a aposta e a forma de estar s&atilde;o bem diferentes, para melhor". A nova USF D. Jord&atilde;o recebeu o nome de Dom Jordan, um aristocrata natural da Lorena, regi&atilde;o francesa banhada pelo Rio Loir, que no s&eacute;culo XII recebeu do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, o territ&oacute;rio que envolve a actual localidade da Lourinh&atilde;, como pr&eacute;mio pela bravura que demonstrou durante o assalto a Lisboa, na altura sob controlo mouro. Espera-se, agora, que a USF baptizada com o seu nome mostre igual aud&aacute;cia, no momento de enfrentar complexos desafios.

Terceiro espaço

Mais lidas